Iniciar uma carreira freelancer é um sonho para muitas pessoas que não estão satisfeitas com o modelo de trabalho tradicional e buscam maior autonomia e qualidade de vida, sendo responsável por seus próprios horários.

A busca por oportunidades freelancer vem crescendo a cada ano e o lado positivo é que as empresas também estão se adequando a esse modelo de trabalho, trazendo muitas possibilidades para quem deseja investir na carreira freelancer.

Entretanto, ainda há muita dúvida sobre como se tornar um profissional freelancer. Afinal, os profissionais ainda têm receio quanto à instabilidade de uma vida longe da CLT.

Se você tem vontade de ser um freelancer profissional, mas não sabe por onde começar, confira as dicas que preparei a seguir!

Qual serviço posso oferecer como freelancer?

Hoje em dia, é possível ser um freelancer profissional em diversos segmentos. Avalie quais são as suas principais habilidades e como elas podem ser vendidas no mercado.

Alguns exemplos de serviços que podem ser oferecidos por freelancers são:

  • Design gráfico;
  • Desenvolvimento de sites e aplicativos;
  • Redação e tradução;
  • Vendas e Marketing;
  • Suporte administrativo;
  • Análise de dados;
  • Fotografia;
  • E muito mais!

De acordo com dados do site Upwork, no último mês, os serviços ou as categorias onde mais freelancers foram contratados por meio da plataforma foram:

Design e criatividade – mais de 43 mil contratações;

Desenvolvimento web/mobile – mais de 42 mil contratações;

Redação – mais de 29 mil contratações;

Vendas e Marketing – mais de 18 mil contratações;

Suporte administrativo – mais de 14 mil contratações;

TI e networking – mais de 3 mil contratações;

Data Science e analytics – mais de 6 mil contratações;

Tradução – mais de 12 mil contratações.

Isso mostra a força do mercado freelancer e como os contratantes estão apostando nesse tipo de profissional.

Devo ter um planejamento financeiro?

Antes de largar tudo e investir na vida de freelancer profissional, é importante ter um planejamento financeiro para evitar sufocos nos primeiros meses.

O ideal, é que o profissional tenha uma quantia investida suficiente para cobrir suas despesas por, pelo menos, seis meses.

Uma boa dica para quem deseja se tornar um freelancer profissional, é começar a prestar serviços extras enquanto ainda estiver em seu emprego formal.

Assim, você pode se adaptar às tarefas de freelancer e ter certeza de que é esse caminho mesmo que quer seguir, enquanto vai montando a sua reserva financeira.

Como divulgar o meu trabalho?

Conquistar clientes não é uma tarefa fácil no início. Mas se você fizer um bom trabalho, aos poucos vai construindo uma rede de clientes que podem recomendá-lo a outros sempre que possível.

A primeira dica para divulgar os seus serviços é montar um portfólio. Porém, por questões éticas, sempre peça autorização ao cliente antes de colocar um trabalho em seu portfólio.

Existem vários sites onde você pode criar seu portfólio, veja alguns:

Você também pode usar as redes sociais ao seu favor na hora de divulgar seus jobs e mostrar que está à disposição para novos freelas. Explore o Linkedin, Facebook, Twitter, Pinterest e Instagram e mostre seu nome ao mundo.

Preciso abrir um MEI para ser freelancer?

A formalização do trabalho do freelancer também é fundamental para trazer segurança tanto para o profissional quanto para o contratante e isso pode ser feito por meio da abertura de um MEI, que possibilita a emissão de notas fiscais.

O MEI nada mais é do que o registro de Microempreendedor Individual perante ao governo, dando ao profissional autônomo um número de CNPJ e a possibilidade de contratar até um funcionário.

O profissional com MEI registrado deve pagar uma taxa mensal, que varia entre R$ 47,00 a R$ 53,00 e fazer sua declaração anual de imposto de renda.

Além de poder emitir notas fiscais, outros benefícios de ser MEI são a aposentadoria por idade, licença-maternidade, pensão por morte, auxílio doença e aposentadoria por invalidez.

Como devo precificar o meu trabalho?

Segundo os resultados da Pesquisa Mercado Freelancer 2017, feita pela Rock Content, 99jobs e WeDoLogos, 49,47% dos freelancers brasileiros consideram a definição do preço do próprio trabalho uma grande dificuldade.

Uma boa forma de precificar o seu trabalho é definindo o valor da sua hora. Pense no valor que você ganharia se trabalhasse em uma empresa, desempenhando essa função e divida por oito, que é o número de horas padrão.

Para ajudá-lo nessa conta, converse com outros freelancers que fazem o mesmo trabalho, para saber o preço do mercado e calcule também todos os seus custos para realizar o serviço, que podem incluir internet e luz, por exemplo.

Leve em conta também a complexidade, o nível do trabalho (júnior, pleno ou sênior) e o budget do cliente, para definir um valor justo para ambos os lados.

Onde posso encontrar clientes?

Uma excelente porta de entrada para o universo freelancer são as plataformas que oferecem oportunidades para esse tipo de profissional.

O ponto positivo do uso de plataformas é a segurança do pagamento, já que elas contam com políticas de uso que podem ajudar nesse sentido. Porém, o valor do serviço sofre alguns descontos, devido às comissões.

Algumas das plataformas para freelancers mais conhecidas são:

Nelas é possível encontrar muitos tipos de trabalho freelance e ir melhorando o seu perfil, contando com o histórico de clientes e feedbacks dos serviços prestados.

Caso você queira trabalhar como freelancer de produção de conteúdo, as plataformas Rock Content e Contentools também são bem conhecidas no segmento.

Assim como toda profissão, trabalhar como freelancer tem seus prós e contras, mas também é o primeiro passo rumo ao empreendedorismo.

Se você gosta desse tema, está na transição para uma carreira freelancer e quer ler mais artigos como esse, siga a minha página nas redes sociais e acompanhe as novidades!